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QUANDO A MULHER SEGURA NASCE, A MENINA FERIDA SE LIBERTA | POR LEIDIANE MELLF
Na infância, você foi aquela menina que não foi ouvida, que não recebeu colo, afeto e acolhimento que precisava, e que até mesmo teve que ser forte antes do tempo.
Acontece, que essa menininha ainda vive dentro de você, e muitas vezes é ela quem reage quando você sente medo, pequena ou incapaz.
Mas chega um momento em que essa menina precisa ser acolhida. Ela não quer mais lutar, não quer mais carregar sozinha o peso das experiências que, no fundo, nunca deveriam ter sido dela. E é aí que a mulher que você é hoje precisa despertar.
A mulher segura não nega a menina ferida. Pelo contrário, ela a acolhe. Ela olha com carinho para essa parte de si mesma, entendendo que o medo, a insegurança e a sensação de abandono fazem parte da história, mas não precisa mais definir quem você é agora.
Quando a mulher segura nasce, ela não nasce da força bruta ou da armadura emocional. Ela surge da vulnerabilidade, da capacidade de olhar para suas feridas e transformá-las em força.
A mulher segura sabe que não precisa se esconder atrás das máscaras que um dia a menina precisou usar para sobreviver. Ela já não se sente mais presa ao medo de ser rejeitada, de não ser suficiente e de falhar. Ela confia em si mesma, em sua essência e em sua capacidade de lidar com os desafios que surgem pelo caminho.
E quando essa mulher segura desperta, algo mágico acontece: a menina ferida finalmente se sente livre. Ela pode descansar. Ela entende que não precisa mais gritar por socorro, porque agora existe alguém ali para acolhê-la — você. Esse é o momento em que as feridas deixam de doer, porque elas foram vistas, foram ouvidas e finalmente foram curadas.
Essa libertação não acontece de um dia para o outro, mas é um processo que começa quando você decide ser sua própria fonte de segurança. Quando para de buscar no outro aquilo que só pode ser encontrado dentro de você. Quando compreende que a verdadeira força está na aceitação e na reconciliação com a sua história.
A menina que um dia se sentiu pequena, perdida ou frágil, agora pode se sentir segura nos braços da mulher que você se tornou. E nesse abraço, ela finalmente se liberta. Liberta para que você possa florescer, plena, em todo o seu poder.
Fez sentido para você? Me conta nos comentários e venha descobrir como o meu trabalho pode te ajudar a se reconectar a mulher incrível que, em essência, você já é!
Com carinho,
Leidiane Mellf
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